ABERTURA DO DIAFRAGMA E PROFUNDIDADE DE CAMPO: ANALOGIA PARA NUNCA MAIS ESQUECER
A abertura do diafragma é uma técnica fundamental para a fotografia e que precisa ser dominada, principalmente pelos fotógrafos iniciantes, pois a boa execução do trabalho dependerá diretamente dela.
Abra a sua mente! Pense na abertura do diafragma como se fosse uma persiana (dessas de escritório). Se você abri-la, entrará mais luz. Se você fechá-la, você terá menos luz à disposição. Todas as lentes possuem uma medição, que indica a sua abertura máxima. Essa medição está indicada no anel da sua lente, como mostra a imagem abaixo.
O problema é que a maioria das pessoas relaciona a palavra 'máxima' com um número alto e, do mesmo jeito, 'mínima' com um número baixo. É aqui que está a confusão.
Baseando-se por uma lente onde a abertura varia entre f/1.8 e f/22, é normal que pensem que máximo é 22 e mínimo é 1.8, quando, na verdade, é exatamente o contrário. Essa foi a minha maior dificuldade, na parte teórica, em entender quando a abertura me dava mais luz ou menos luz.
Bom, pensando em uma didática bem bacana, criei uma analogia que eu tenho certeza que fará você aprender isso de uma vez por todas.
Pense no nosso Sistema Solar. Todos nós concordamos que o centro dele é o Sol, certo? Quanto mais próximo do Sol, mais luz. E quanto mais longe, menos luz. Correto? Vamos adiante.
Agora, pense no Sol como o PONTO ZERO. É aqui que está o pulo do gato!
Com essa pequena analogia você já consegue decifrar que, na lente, quando a medição for mais próxima de ZERO, você terá MAIS LUZ. E quanto mais próximo do INFINITO, você terá MENOS LUZ. O que, na vida real, não deixa de ser verdade, não é mesmo?
Daí você pensa: "Ah, então vou colocar meu diafragma o mais próximo de 0 e vou ter bastante luz, assim eu posso fotografar em qualquer ocasião". Aqui nasce um probleminha!
PROFUNDIDADE DE CAMPO
Eu gosto de pensar na profundidade de campo como uma bolha. Sim, uma bolha de sabão, uma bexiga dessas de aniversário, qualquer coisa que possamos encher. É assim que a profundidade de campo se comporta.
Ao usar a abertura do diafragma próxima do ponto zero, a sua 'bolha' será MUITO pequena. Muito mesmo ao ponto de você conseguir focar os olhos da modelo, mas não o nariz.
É comum nos depararmos com imagens onde há dois assuntos, como duas pessoas, uma pessoa e uma ponte, um cachorro e um gato... Acontece que, nem sempre, esses dois (ou mais) assuntos estão um ao lado do outro. Ao focar no primeiro assunto, o segundo, posicionado um pouco mais atrás, fica fora de foco, e vice-versa. Isso ocorre por causa da profundidade de campo, que funciona como uma bolha 3D.
Como corrigir isso? É simples!
Ao fechar o diafragma, você 'expande' essa bolha, permitindo, assim, focar não só quem está em primeiro plano, mas também quem está lá atrás.
Lembra da nossa analogia com o Sistema Solar? Ela pode ser aplicada aqui também. Olha só.
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| Imagem: https://aprendafotografia.org |
Abra a sua mente! Pense na abertura do diafragma como se fosse uma persiana (dessas de escritório). Se você abri-la, entrará mais luz. Se você fechá-la, você terá menos luz à disposição. Todas as lentes possuem uma medição, que indica a sua abertura máxima. Essa medição está indicada no anel da sua lente, como mostra a imagem abaixo.
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| Nessa lente, a abertura máxima é de 4, indicado pela inscrição 1:4. |
O problema é que a maioria das pessoas relaciona a palavra 'máxima' com um número alto e, do mesmo jeito, 'mínima' com um número baixo. É aqui que está a confusão.
Baseando-se por uma lente onde a abertura varia entre f/1.8 e f/22, é normal que pensem que máximo é 22 e mínimo é 1.8, quando, na verdade, é exatamente o contrário. Essa foi a minha maior dificuldade, na parte teórica, em entender quando a abertura me dava mais luz ou menos luz.
Bom, pensando em uma didática bem bacana, criei uma analogia que eu tenho certeza que fará você aprender isso de uma vez por todas.
Pense no nosso Sistema Solar. Todos nós concordamos que o centro dele é o Sol, certo? Quanto mais próximo do Sol, mais luz. E quanto mais longe, menos luz. Correto? Vamos adiante.
Agora, pense no Sol como o PONTO ZERO. É aqui que está o pulo do gato!
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| Imagem: https://beira.pt |
Com essa pequena analogia você já consegue decifrar que, na lente, quando a medição for mais próxima de ZERO, você terá MAIS LUZ. E quanto mais próximo do INFINITO, você terá MENOS LUZ. O que, na vida real, não deixa de ser verdade, não é mesmo?
Daí você pensa: "Ah, então vou colocar meu diafragma o mais próximo de 0 e vou ter bastante luz, assim eu posso fotografar em qualquer ocasião". Aqui nasce um probleminha!
PROFUNDIDADE DE CAMPO
Eu gosto de pensar na profundidade de campo como uma bolha. Sim, uma bolha de sabão, uma bexiga dessas de aniversário, qualquer coisa que possamos encher. É assim que a profundidade de campo se comporta.
Ao usar a abertura do diafragma próxima do ponto zero, a sua 'bolha' será MUITO pequena. Muito mesmo ao ponto de você conseguir focar os olhos da modelo, mas não o nariz.
É comum nos depararmos com imagens onde há dois assuntos, como duas pessoas, uma pessoa e uma ponte, um cachorro e um gato... Acontece que, nem sempre, esses dois (ou mais) assuntos estão um ao lado do outro. Ao focar no primeiro assunto, o segundo, posicionado um pouco mais atrás, fica fora de foco, e vice-versa. Isso ocorre por causa da profundidade de campo, que funciona como uma bolha 3D.
Como corrigir isso? É simples!
Ao fechar o diafragma, você 'expande' essa bolha, permitindo, assim, focar não só quem está em primeiro plano, mas também quem está lá atrás.
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| Imagem: https://diegorodrigophotography.wordpress.com Comentário: a 1.4, o foco está somente em uma ave. A 5.6, é possível focar três aves. Já na abertura de f22, há foco em todas as aves e também na árvore. |
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| Utilizando uma abertura 3.5, consegui foco nos olhos, sobrancelhas e cabelos. Ficando fora de foco, porém, unha, nariz, lábios, mão e todo o busto, além do fundo. |
Quanto mais próximo do Sol, mais luz e MENOS DETALHES. Afinal, o que mais temos para descobrir que orbita o Sol? Não tem mais detalhe, a Nasa já descobriu tudo. Agora, quanto mais longe do Sol, menos luz e MUITOS DETALHES a serem descobertos. É para onde a Astronomia olha: para o infinito, para onde há muita coisa para se descobrir.
Pronto, você nunca mais vai esquecer!
Então, se o seu objetivo for fotografar muitas pessoas ou detalhes, utilize sempre uma abertura uns 3 ou 4 pontos acima do mínimo de sua lente. Exemplo: se a sua lente for 1.8, utilize no mínimo 4 ou 5. Isso dará a você uma boa margem de segurança. Não é uma regra, mas o padrão é focar nos olhos. Então, utilizando uma abertura de segurança, mesmo que você foque no nariz, os olhos também estarão focados.
Observação: utilize a margem de segurança em locais com muita luz ou caso você tenha um flash externo (ou luz controlada em estúdio). Se você dispõe de pouca luz, você pode utilizar a margem de segurança, porém, para compensar, terá que baixar a velocidade do obturador, necessitando, talvez, de um tripé.
BÔNUS: ABERRAÇÃO CROMÁTICA
É bem difícil explicar esse fenômeno e você não precisa se preocupar, mas é necessário que você saiba por que isso acontece.
Veja nessa foto, feita com uma abertura de 1.8, quanta aberração cromática surgiu em torno da modelo.
Parece até aqueles 'fantasmas' que apareciam nas TVs antigas.
Para evitar essa aberração cromática, basta fechar um pouco o seu diafragma. Funciona como mágica. Caso ainda assim apareça algum resquício, o Adobe Lightroom possui uma ferramenta que corrige esse problema.
Até a próxima dica!
Então, se o seu objetivo for fotografar muitas pessoas ou detalhes, utilize sempre uma abertura uns 3 ou 4 pontos acima do mínimo de sua lente. Exemplo: se a sua lente for 1.8, utilize no mínimo 4 ou 5. Isso dará a você uma boa margem de segurança. Não é uma regra, mas o padrão é focar nos olhos. Então, utilizando uma abertura de segurança, mesmo que você foque no nariz, os olhos também estarão focados.
Observação: utilize a margem de segurança em locais com muita luz ou caso você tenha um flash externo (ou luz controlada em estúdio). Se você dispõe de pouca luz, você pode utilizar a margem de segurança, porém, para compensar, terá que baixar a velocidade do obturador, necessitando, talvez, de um tripé.
BÔNUS: ABERRAÇÃO CROMÁTICA
É bem difícil explicar esse fenômeno e você não precisa se preocupar, mas é necessário que você saiba por que isso acontece.
Veja nessa foto, feita com uma abertura de 1.8, quanta aberração cromática surgiu em torno da modelo.
Parece até aqueles 'fantasmas' que apareciam nas TVs antigas.
Para evitar essa aberração cromática, basta fechar um pouco o seu diafragma. Funciona como mágica. Caso ainda assim apareça algum resquício, o Adobe Lightroom possui uma ferramenta que corrige esse problema.
Até a próxima dica!
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